domingo, 3 de maio de 2009

Não sou louco

380 bebês de plástico
457 toaletes que não funcionam
900 homens-mulheres com cara de porta
C(s)em postes que não atrapalham minha visão e s(c)em poetas da minha imaginação
Mil mortes dos cadáveres decepados
Decepcionados com o vermelho luar
Que sucumbiu à tentação, vermelho de paixão
Suavemente, de forma rude e brusca
Quem busca será morto e censurar
É impraticado
Impraticável
O sol, até agora azul como o amarelo
Da minha língua
Desrespeitado, revolta-se, tornando-s
Algo que o tornasse macabro
Os meus olhos, logo abaixo do meu queixo
Caminham lentamente procurando o eixo
Dos cineastas, dos aqui presentes que me trouxeram dentes !
Dentes ! Pensei o mesmo !
Devem ter custado uma fortuna
Mas fui consolado quando disseram que a grama
Não andava tão bem quanto o sol
Contestei, pois não quero adegas, quero adágas
Tragam-nas de imediao
Tirem-me, por favor, deste internato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário